O monitoramento de patógenos e o combate a novas pandemias

 

Anos antes da emergência sanitária provocada pelo Sars-Cov-2 atingir o planeta e provocar milhões de mortes, cientistas e pesquisadores alertaram para o aumento do risco de uma pandemia de larga escala. Com a ocupação humana alcançando cada vez mais territórios outrora inexplorados, as chances de encontrarmos novos patógenos aumentam consideravelmente. Na prática, isso significa que a qualquer momento podemos sofrer com novas pandemias – talvez ainda piores que a da Covid-19 que enfrentamos.

Esse cenário escancara a urgência em adotarmos sistemas de sentinelas voltados ao monitoramento de agentes patológicos, visando prevenir a ocorrência de surtos. Além dos vírus, fungos e bactérias também devem ser monitorados, em especial aqueles que não possuem tratamentos eficazes e podem se espalhar com maior velocidade e fatalidade. Vale lembrar que a pandemia da Covid-19 demorou a ter seu risco detectado, facilitando seu espalhamento em um planeta com fronteiras cada vez mais curtas e enorme circulação de pessoas entre territórios. 

 

Para além dos vírus – a urgência em monitorarmos agentes patógenos

 

Como dissemos acima, embora os vírus sejam uma grande preocupação quando falamos de pandemias, não são a única razão. As bactérias hoje estão entre os principais candidatos a causarem grandes emergências sanitárias. Enquanto o desenvolvimento de antibióticos pouco avançou desde a década de 1960, é cada vez mais comum encontrar bactérias que são resistentes aos medicamentos e tratamentos existentes. Dados da ONU estimam que anualmente morram 700 mil pessoas por conta da resistência aos antibióticos. Pesquisadores alertam, contudo, que esse cenário pode se agravar seriamente, chegando ao índice de 10 milhões de mortes por ano até 2050 se nada for feito a respeito.

Entre os motivos que levam a produção das superbactérias estão a prescrição excessiva, tratamentos não finalizados, utilização excessiva na pecuária (o setor consome 80% dos antibióticos do mundo), falta de higiene e saneamento, entre outros. Outra questão preocupante são os fungos, que apesar de serem agentes patogênicos que se desenvolvem próximos aos seres humanos, sendo estimados 1,8 milhões de casos de micoses oportunistas com 20% a 70% de mortalidade, ainda são poucos estudados e conhecidos.

Realizar o controle dos agentes patógenos, adotando sistemas de sentinelas que permitam dar uma resposta mais rápida e efetiva a potenciais novas pandemias, será essencial para garantirmos o futuro em um mundo que, além de tudo, deve passar por grandes transformações ambientais nos próximos anos. Para realizar o controle ambiental da sua empresa e oferecer um ambiente mais seguro e saudável para os seus colaboradores, parceiros e clientes, conte com a Conforlab. Somos especialistas em engenharia ambiental voltada à interiores contando com soluções completas para cuidar da saúde do seu imóvel.

Até a próxima!

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