A importância da qualidade do ar interior em aeroportos no enfrentamento a pandemias
O setor aéreo foi duramente atingido pela pandemia de covid-19. A restrição de circulação de voos internacionais resultou em uma queda de 98% dos passageiros, segundo dados da Corporácion América Airports, responsável por operar 52 aeroportos.
Essa, que foi a maior ruptura do setor desde a sua popularização, a cerca de 50 anos atrás, vem obrigando a adoção de mudanças nos aeroportos para oferecer maior segurança sanitária aos passageiros que por eles transitam.
Entre os fatores que vem ganhando a atenção dos aeroportos pelo mundo, a qualidade do ar interno de suas estruturas se destaca, sendo um dos principais alvos de medidas voltadas à promoção da segurança sanitária nesses locais.
Vem com a Conforlab entender porque a qualidade do ar interior em aeroportos tornou-se tão importante no mundo atingido pela pandemia.
Os aeroportos como disseminadores de doença
Estudo realizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com as universidades federais de Goiás (UFG) e Jataí (UFJ), analisou a influência de variáveis como o clima, distâncias geográficas, aspectos socioeconômicos e conexões internacionais através de transporte aéreo, nas taxas de contágio de covid-19.
A conclusão do estudo mostra que o transporte aéreo e conexões internacionais entre diferentes aeroportos são o fator com maior impacto no crescimento da covid-19. Quanto mais importante uma região na rede de transportes mundial, maior o impacto da pandemia.
O transporte aéreo foi um fator fundamental para o rápido espalhamento do sars-cov-2 e ainda hoje são vetores fundamentais para a propagação de variantes, como a Delta, originada na Índia e que hoje causa preocupação em países como a Inglaterra e Estados Unidos.
A importância da qualidade do ar nos aeroportos
Medidas de segurança, como a exigência de exames negativos para covid-19 para entrar nos aeroportos, não são suficientes para garantir um ambiente saudável e sem riscos para os passageiros. Falhas podem ocorrer, com passageiros ainda indetectáveis e assintomáticos, por exemplo, podem ser autorizados a entrar e levar o vírus para o ambiente.
Sabemos, contudo, que o sars-cov-2 se propaga pelo ar, através de gotículas e aerossóis contendo o vírus, que são lançadas no ambiente através da fala, espirros, tosses, etc. Dessa forma, a melhor solução para que o aeroporto ofereça segurança os passageiros, é através dos cuidados com a qualidade do ar interno.
É importante reforçar que os ambientes fechados, devido a menor renovação de ar que facilita a ocorrência de uma maior carga viral, são mais propícios ao contágio.
Alguns aeroportos no mundo, como El Dorado, na Colômbia, e o Aeroporto de Torino, na Itália, já contam com soluções que promovem a sanitização do ar interior. Utilizando tecnologias de tratamento de ar, os aeroportos procuram oferecer um ar sem vírus e outros riscos a saúde de seus passageiros.
Medidas como a realização de Análise da Qualidade de Ar Interior, cuidados com a renovação e filtragem do ar, higienizando e desinfetando equipamentos e sistemas de climatização, bem como um maior cuidado com a limpeza de superfícies, são outras medidas que podem ser adotadas para oferecer um ar interior seguro e evitar que os aeroportos se tornem vetores de doenças, inclusive em potenciais pandemias futuras.
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